Quem sou eu

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No currículo da vida: Mãe de três filhos, esposa do cara mais paciente e determinado que conheço (capaz de me amar apesar de quem eu sou!). Cristã, Pedagoga, Psicopedagoga e escritora de várias revistas de Escola Bíblica para crianças e adolescentes (ando meio parada nesse ofício ultimamente...). (www.horizonal.com.br e www.editoracentralgospel.com) Palestrante mas, educadora cristã acima de tudo. Amo o ensino, amo a Palavra de Deus, amo o trabalho com crianças, principalmente aquelas que são portadoras de necessidades diferenciadas, como do Espectro Autista, TDA, TDAH, Síndrome de Down, etc. Hoje tenho a honra de liderar o departamento infanto-juvenil da Assembleia de Deus Vitória em Cristo na Penha (INTERLIGADOS KIDS ADVEC). Sou ovelha do meu amado pastor Silas Malafaia. Na prática: Uma entusiasta por natureza. Acredito que, com garra e direção de Deus, coisas incríveis podem ser concretizadas, pois é o que tenho experimentado. Termino me definindo com o seguinte pensamento: "Algumas pessoas vêem as coisas como são e perguntam: 'Por quê?' Sonho com coisas que nunca existiram e pergunto: 'Por que não?'"

quinta-feira, 6 de março de 2014

Carimbos de legumes

Trabalho com criança não precisa de muita coisa, mas sim de uma boa dose de criatividade! 

Fiz esses carimbos de legumes... Parece meio tosco, mas dá um resultado super legal, pode conferir!



Departamento Infantil

 Veja o meu artigo publicado no site da Mulher Vitoriosa.
Departamento Infantil

Por Renata Santana

Ao receber a proposta de escrever esse artigo, confesso que perdi o sono. Tantas ideias passaram pela minha cabeça. As lembranças de tudo que já vivenciei até aqui como educadora cristã, todas as histórias de vida que tive e tenho a oportunidade de conhecer e compartilhar, e o aprendizado da parte de Deus em cada situação apresentada como um desafio. Mas, de todas as coisas que pensei, uma Palavra se destaca na minha mente, registrada em Provérbios 27.23-27, texto que fala do pastoreio e tem sido o meu norteador no trabalho do ministério infantil.
Toda igreja, por menor que seja, possui um departamento infantil. A estrutura desse departamento, contudo, não depende tanto do tamanho da igreja, mas da importância que a liderança dá ao pastoreio das crianças. Departamento infantil é lugar de pastorear cordeiros e, dessa forma, deve ter o ambiente propício para o desenvolvimento saudável dos filhotes: comida adequada, água fresca e atenção às necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais. Cordeiros não são como ovelhas adultas. Como todo filhote ele requer cuidados especiais e na igreja o lugar propício para isso é o departamento infantil. 

Mas, o departamento infantil não é apenas um lugar, uma estrutura física, como muita gente imagina. Na verdade, pessoas fazem um ambiente qualquer que seja ser transformador de vidas! Não é lugar onde deve haver gente que gosta de criança, mas que ama criança, porque quem gosta pode deixar de gostar, mas quem ama é paciente e bom. Não é grosseiro nem egoísta. Não fica irritado nem guarda mágoa. Não se alegra com o erro, mas sim quando alguém faz o que é certo. Quem ama nunca desiste, em vez disso, suporta tudo com fé, esperança e paciência (1Co 13.4-7).

A pergunta que sempre faço aos professores que trabalham com crianças é: Você ama o que faz? Por que se não ama dificilmente suportará os desafios do pastoreio infantil. E para deixar claro os desafios citarei apenas alguns.

A igreja investe?

Trabalho numa igreja que investe no departamento infantil e isso é uma bênção, porque os professores são motivados a colocar em prática suas ideias e sentem prazer em dedicar seu tempo na educação. Contudo, tenho a oportunidade de conhecer muitas igrejas pelo Brasil, e a realidade de boa parte delas é falta de prioridade com as crianças. Os espaços são improvisados, o material é quase nenhum e os professores, apesar da boa vontade, na grande maioria são despreparados. E o que acontece quando a igreja não investe no ministério infantil? Toda a sua estrutura fica comprometida. Se os cordeiros não recebem o cuidado necessário, logo serão ovelhas frágeis, despreparadas, presas fáceis de predadores. 

Sabe-se que a criança aos seis anos de idade já está com a sua estrutura cognitiva estruturada e que a partir de então ela desenvolverá sua própria ideia quanto a valores e crenças. O diabo também sabe disso muito bem, e tem sido eficiente em minar o padrão divino lenta e sutilmente através de desenhos, filmes, novelas, jogos e músicas. Para muitas crianças, o departamento infantil é o único lugar onde receberão as orientações e o alimento necessário para rejeitar o que é mau, porque, para quem tem fome, até o amargo parece doce (Pv 27.7). 

Mas, e a família?

A família é primordial para o bom desenvolvimento de uma criança, mas a sociedade moderna deixou os pais confusos. Há uma enorme confusão sobre limites e prioridades da criança. Prioriza-se muito os desejos infantis e limita-se muito pouco, de maneira que temos uma geração de crianças que não respeita os professores e têm pouco temor de Deus. Para o educador cristão que ama o trabalho infantil esse tem sido o maior desafio.

Como lidar com pais que veem o departamento infantil como depósito ou creche? Como trabalhar com o comportamento errado da criança se a família o reforça ao tirar a autoridade do professor? Como manter vivo os preceitos de Deus no coração de uma criança que vai à igreja sozinha? Como trabalhar a honra com uma criança abusada física ou emocionalmente? Não há respostas prontas, porque cada situação envolve uma série de questões, mas é exatamente aqui, na crise dos relacionamentos, que entra a pessoa chave: o professor.

Não basta ter vocação...

Atualmente, tenho dedicado muito do meu tempo junto aos professores. Na contramão de muitos líderes, não me preocupo muito com congressos infantis, EBF’s, festividades. Não nego o lugar de importância de cada uma dessas coisas, mas acredito que vale muito mais um professor bem preparado e motivado todos os dias do que apenas animado para um evento. Ninguém pode viver de bolo e bola, e pastoreio é vida diária, alimento saudável em todas as aulas, água fresca todos os dias e cuidado permanente.

O versículo 25 de Provérbios 27 diz: Primeiro você corta o feno; depois corta o capim dos montes enquanto espera que o feno cresça de novo. Isso significa que não basta o professor dar a mesma aula sempre, sem recursos, sem novidade. É necessário um esforço extra. Subir o monte representa estar com Deus, dedicar tempo à leitura bíblica, buscar nele revelações e direcionamento para aplicar a sua aula de maneira que o coração dos seus alunos seja alcançado pela Palavra do Senhor.

A vocação é importante, mas o professor precisa reconhecer o seu chamado para pastorear. É uma atividade que requer mais do que saber fazer, mas querer fazer. Conheço igreja que exige formação acadêmica dos professores de escola bíblica e, no entanto, o departamento infantil não cresce. Isso porque a formação dá ferramentas, ajuda na didática e na utilização dos recursos didáticos, mas não faz o coração arder pelas almas.

Tem que semear ideias!

Assumi o departamento infantil da minha igreja com a tarefa de realizar classes de escola bíblica nos cultos da noite, e não só no domingo pela manhã. Atualmente são cinco cultos no decorrer da semana e dá para imaginar a dificuldade de ter uma equipe que atenda a demanda, já que não são poucas crianças. O primeiro desafio certamente foi e ainda é ter professores chamados para o pastoreio. Muita gente com vocação para trabalhar com crianças aparece, mas logo desanima e por isso tem que ser chamado mesmo. Mas, até os que são chamados enfrentam, muitas vezes, a dificuldade de não saber apresentar uma boa aula e se sentem inseguros diante de uma turma de crianças que faz lembrar uma revoada de passarinhos em fim de tarde. Assim, percebi que tínhamos outro desafio nas mãos: preparar bons educadores.

Surgiu a ideia de fazermos oficinas com os professores mais experientes, ensinando os novos a preparar material didático, cânticos e sobre as características de cada faixa etária. Foi um grande passo, pois as pessoas não só se sentiram confiantes para atuar no departamento, mas também cheias de entusiasmo, com muitas ideias para colocar em prática. O departamento cresceu significativamente, tanto quantitativa como qualitativamente, e trabalhamos como um edifício bem ajustado, um lugar onde o Espírito de Deus habita (Ef 2.20-22). 

Boas ideias, porém, precisam ser semeadas com vontade para que a colheita seja abundante e, assim, estendemos nossa oficina para as filiais do nosso campo a fim de plantarmos no coração de tantos quanto pudermos a ideia de que pastorear crianças é algo que precisa ser feito com urgência, pois o diabo tem sido implacável em corromper os princípios do Senhor na vida dos pequenos. 

A recompensa

Mas o trabalho no departamento infantil não feito só de desafios e dificuldades. É certo que trabalhamos muito. Não conheço departamento infantil folgado, com professor de sobra, espaço de sobra ou recurso de sobra. Sempre falta muito. Quanto melhor o trabalho, maior a demanda, mas há muita recompensa. Primeiro, porque Deus é excelente em graça e recompensa mesmo, como declara Colossenses 3.23-24 e 1 Coríntios 15.58. E, sem dúvida, porque não há prazer maior do que ver uma criança salva e alicerçada na Palavra. 

Conheço pessoas que foram salvas em Cristo por causa do testemunho de uma criança instruída na escola bíblica. Há famílias que se deslocam por longas distâncias porque seus filhos desejam os ensinamentos de um departamento infantil comprometido com o pastoreio. E, como contar o número de crianças com necessidades especiais que amam estar na casa do Senhor, pois se sentem não apenas incluídas, mas amadas? Isso não só alegra o coração, como nos faz entender o quão importante é a dedicação nesse ministério.

Jesus viu a multidão e teve compaixão dela, porque eram como ovelhas sem pastor. Ele mesmo reconheceu que a obra é grande e são poucos os trabalhadores, mas se trabalharmos juntos, e orarmos, o nosso Deus, dono dessa seara, não só mandará mais trabalhadores como nos dará recompensa e crescimento ao que semearmos (Mt 9.36-38, 1Co 3.7-8). Temos os nossos cordeirinhos para pastorear, não vamos desanimar!

Porque nós somos companheiros de trabalho no serviço de Deus, e vocês são o terreno no qual Deus faz o seu trabalho. 

                                                                                                                                                                                                                 1Co 3.9




Criação de filhos

“Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita”. Gálatas 6.9

Criar filhos não é mole não! Converso com muitos pais e vejo em muitos uma aflição constante sobre as ações e o comportamento dos filhos, principalmente daqueles que estão chegando à puberdade. Há uma atmosfera de impotência e medo na fala. Percebo que muitos pais se sentem desanimados e prontos a desistir das cobranças em prol de um relacionamento mais brando com seus filhos. Cobrar dá trabalho e cansa, de verdade!

Como pais, desejamos ardentemente que os nossos filhos nos amem e sejam nossos amigos, mas há sempre aquela pulguinha atrás da minha orelha me questionando: Será que, em nome desse relacionamento com abertura e igualdade, muitas vezes não abrimos mão do respeito?

Tenho filhos adolescentes e um jovem na faculdade que já trabalha e ganha o seu quinhão, e entendo o quanto é importante insistir em ensinar a fazer o que é certo o tempo todo. Como a Bíblia ensina, não podemos nos cansar de fazer o bem aos nossos filhos, mesmo que isso signifique dizer “não” muitas vezes e vê-los contrariados por causa das nossas decisões.  A essa altura da minha vida já aprendi que não temos que ser amigos, temos que ser pais! Não temos que agradar, temos que ser responsáveis.

Para nós, não se cansar de fazer o bem significa ensinar todos os dias as mesmas coisas, ter as mesmas conversas, cobrar os mesmos valores, e acima de tudo nos superar como exemplo para os filhos. Isso requer esforço mental, emocional e acima de tudo espiritual. Um esforço mega, porque na correria e cobrança do dia-a-dia, largar é mais fácil.

Mas se você nada cansado demais e já disse algumas vezes que "não tem jeito", ou "larguei de mão", vai aí o meu conselho: Não desanime, não desista do seu filho! Insista em ensiná-lo os padrões morais de Deus, não abra mão de ler a Bíblia com ele, não deixe que os amigos ditem as regras, mas tenha bons mentores espirituais ao redor dele. Não troque as festinhas, o shopping ou o cinema pela igreja, seja firme! Não dê moleza, mostre o seu amor na sua disposição de corrigir e ensinar o que é certo, porque abrir mão não será solução. 

Içami Tiba no seu livro Pais e Educadores de Alta Performance mostra que o amor se aplica em 4 fases: dadivoso, que ensina, que exige e que aplica as consequências. Vale a pena ler e aprender... Provérbios 29.17 diz: Discipline seu filho quando for necessário, e ele dará descanso e tranquilidade à sua lama" (versão NBV). É isso mesmo, o caminho é por aí! Não deixe a corda roer, não entregue os pontos, não desista! O seu esforço trará paz à sua alma, tranquilidade à sua vida, diferente do que trará um filho entregue às suas próprias vontades...



Espero ter te ajudado!

Um beijão, e até a próxima!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Olá, galera!!!


A vida está super corrida, mas ontem me deparei com as fotos do trabalho do Dia das Crianças que fizemos no dia 30 de outubro... Foi demais! As meninas do teatro arrasaram e choramos de tanto rir! Mas acima de tudo o nome do nosso Deus foi engrandecido!

Não podemos perder a oportunidade de ensinar às nossas crianças o quanto é valioso estar na Casa do Pai e tê-lO como Salvador.

A peça fala de um palhaço muuuuuuito inteligente, ele sabia tudo, menos ganhar almas para Jesus, mas diz a Bíblia que "quem ganha almas sábio é" (Pv 11.30), então o palhaço tenta, de todas as maneiras, "pescar homens" e "abrir o coração" das pessoas para Jesus entrar. Dá pra imaginar a confusão, né?








quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O primeiro vídeo postado... Não poderia ser melhor!Linda homenagem...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011





Uma pincelada na DIDÁTICA!



PREPARO DA AULA
·         Divisão do tempo e preparação dos recursos - Verifique os materiais que serão necessários nas aulas, na falta deles, faça uma lista dos mesmos para que possam ser providenciados. Cuide do material didático (CD’s, livros e brinquedos) e seja econômica no material de uso diário. Ensine as crianças a terem o mesmo cuidado e zelo.
·         Antecipe-se - Use a criatividade para preparar a aula! Busque o conhecimento e não espere ter o material pronto nas mãos para começar. O verdadeiro educador cria novos caminhos, e não se acomoda diante dos desafios.
·         Senso crítico - Avalie as lições apresentadas, nem sempre a atividade proposta na revista do professor é adequada para a sua turma. Cada contexto exige uma abordagem.
·         Apresentação da lição – Jamais fique lendo o texto da lição! Encene ou comente sobre o assunto de forma dinâmica, ressaltando as necessidades da turma quanto ao aprendizado.
·         Dever de casa - As atividades de casa podem e devem ser elaboradas com o objetivo de despertar no aluno o interesse em se aprofundar no tema da lição. Tais atividades devem ser corrigidas a cada aula, caso contrário os alunos perdem o interesse.

APLICAÇÃO DA AULA
·         Adeque seu material e linguagem à faixa etária do aluno e ao seu contexto social;
·         Aproxime o tema bíblico ao cotidiano. Tudo tem relação, tudo serve como base para a vida diária;
·         Contextualize o tema. Não apresente a lição como um tema solto, desassociado. Há sempre uma história que cerca o personagem, procure conhecê-la profundamente e apresentá-la, principalmente a partir dos seis anos de idade.
·         Mostre na Bíblia onde está o versículo-chave e a lição. Peça que os alunos manuseiem suas Bíblias em busca de novas referências.